Você já se perguntou por que suas margens parecem mais apertadas do que deveriam? Quando falamos de custo médio na indústria, a resposta nem sempre é simples, mas envolve entender se o seu ERP está realmente refletindo a realidade do seu processo.
Sabemos que pode ser frustrante sentir que, apesar de todo o esforço, algo está escapando pelas frestas dos seus custos. Por isso, neste artigo iremos conversar sobre como definir o CMV corretamente. Além disso, você vai descobrir por que confiar cegamente no custo médio pode fazer sua precificação sair dos trilhos.
E, no caminho, veremos como escolher o ERP para precificação ideal e como o SAP Business One pode ser um aliado poderoso nessa jornada. Não perca!
CMV: o coração da precificação industrial
Antes de mais nada, vale recapitular o que é o Custo da Mercadoria Vendida (CMV): ele representa todos os gastos diretamente relacionados à produção e entrega dos bens vendidos em um determinado período.
Pense no CMV como o termômetro da sua produção — se ele estiver incorreto, suas margens serão distorcidas e as decisões de precificação podem comprometer o lucro. Na prática, o CMV industrial costuma agregar:
- Matéria-prima e insumos diretos
- Mão de obra direta aplicada à fabricação
- Custos indiretos de fabricação, como energia fabril, manutenção da linha produtiva e depreciação de máquinas — desde que devidamente alocados ao processo produtivo
Quando você conhece com exatidão o CMV, ganha clareza sobre suas margens reais e pode precificar seus produtos com segurança.
Na prática, existem duas formas comuns de calcular esse indicador, dependendo da estrutura da operação:
1. Pelo fluxo de estoque (método indireto):
CMV = Estoque inicial + Compras no período – Estoque final
Esse método é rápido e funciona bem para empresas com inventário contábil estruturado.
Exemplo:
Se você começou o mês com R$ 100.000 em estoque, comprou R$ 50.000 em matéria-prima e terminou com R$ 80.000, seu CMV será:
CMV = 100.000 + 50.000 – 80.000 = R$ 70.000
2. Pela soma dos custos unitários (método direto):
Para cada produto ou lote, multiplique o custo unitário — que inclui matéria-prima, mão de obra direta e custos indiretos alocados — pela quantidade vendida.
Depois, some os resultados para obter o CMV total.
Exemplo:
Se você vendeu 1.000 unidades de um item cujo custo unitário foi R$ 20, o CMV desse produto será R$ 20.000. Se, no mesmo período, foram vendidas 500 unidades de outro item com custo unitário de R$ 30, você adicionará R$ 15.000, chegando a um CMV total de R$ 35.000.
Por que o custo médio na indústria pode te enganar
Como vimos, o método de custo médio na indústria é simples: ele calcula a média ponderada dos custos de aquisição ou produção. Mas será que essa média conta toda a história? Nem sempre.
Imagine que você compra o mesmo componente em três momentos distintos, a R$ 10, R$ 12 e R$ 15. O ERP para precificação vai suavizar essa variação e apresentar um valor único, mas e quando você pegar o lote mais caro?
Se seus produtos têm diferentes pedidos de clientes ou processos personalizados, essa suavização pode deixar passar detalhes cruciais, resultando em preços que não cobrem seus gastos reais.
É como misturar cafés de qualidade diferente e oferecer para o cliente sem saber qual blend está servindo em cada xícara. No fim, a percepção de valor e o controle de margem se perdem.
ERP para precificação na indústria: enxergando além dos números
Se você já usou um ERP para indústria, sabe que ele centraliza informações e traz relatórios bonitos. Mas, na correria do dia a dia, dá espaço para ilusões:
- O sistema mostra o “valor médio do estoque”, mas não explica se houve desperdício ou retrabalho
- O custo por lote fica escondido na média geral
- Diferenças entre o custo estimado e o real surgem tarde demais
Em vez de oferecer segurança, essa abordagem pode acelerar decisões equivocadas — como aprovar orçamentos sem margem real, ou perder clientes por preços desajustados.
O que observar em um ERP para não sabotar seu CMV
Em vez de listas extensas, pense em funcionalidades-chave: o seu ERP deve rastrear custos reais sem se apoiar somente na média, trazer alertas quando surgirem desvios e integrar todos os setores (compras, estoque, produção e vendas) garantindo que cada valor lançado reflita o que está acontecendo na fábrica.
Com essa abordagem, você evita ficar no escuro e consegue agir rapidamente diante de qualquer variação.
Como o SAP Business One permite controle real de custo por lote, centro de custo e ordem de produção
Para quem busca um ERP para indústria com precisão de CMV, o SAP Business One oferece recursos avançados que vão além do básico.
Isso, porque ele permite o registro detalhado de cada lote adquirido, o que significa que você consegue rastrear exatamente de onde veio cada item e quanto ele custou. Isso é especialmente importante em contextos com variações constantes de preço ou qualidade.
Além disso, o sistema proporciona um acompanhamento profundo dos centros de custo. Com essa visibilidade, é possível entender em quais áreas da operação os recursos estão sendo consumidos com mais intensidade e, assim, tomar decisões mais informadas sobre corte de gastos ou realocação de investimentos.
Outro diferencial está no controle por ordem de produção. O SAP Business One permite monitorar cada etapa da fabricação, comparando o que foi planejado com o que realmente foi gasto.
Esse nível de detalhamento transforma a forma como a precificação é feita: em vez de depender de médias generalistas, a empresa passa a se basear em dados específicos, consistentes e atualizados em tempo real. Interessante, não é mesmo?
ERP para indústria: custo médio, precificação e lucros
Entender o custo médio na indústria e seu impacto no CMV é essencial, mas ainda mais importante é contar com um ERP para precificação que capture toda a complexidade da sua operação.
Se você quer descobrir como configurar o SAP Business One para gerenciar custos por lote, centro de custo e ordem de produção em detalhes, acompanhe nossos conteúdos aqui no blog e prepare-se para levar seu controle de custos a um novo patamar!